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segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

Olimpíada e 1ª Feira GLOBE Brasil são sucesso e transformam o Rio Grande do Norte em polo nacional de ciência cidadã

 


O Rio Grande do Norte se tornou, nesta primeira semana de dezembro, um dos maiores pontos de encontro da educação científica brasileira. A Olimpíada Nacional GLOBE Brasil e a 1ª Feira Nacional de Ciências GLOBE Brasil foram consideradas um grande sucesso, reunindo presencialmente delegações de 11 estados, além de mobilizar, de forma virtual, estudantes e professores de 19 estados do país. As atividades também envolveram participantes de várias cidades do Rio Grande do Norte, incluindo fortíssima presença das escolas públicas, que se destacaram tanto na Feira quanto na Olimpíada.

Ao longo de dias intensos de imersão científica, as equipes percorreram ecossistemas potiguares: salineiras, manguezais, estuários, áreas costeiras e territórios do sertão, aplicando protocolos internacionais do Programa GLOBE, iniciativa global apoiada pela NASA e responsável por fortalecer a ciência cidadã no Brasil.

O estado se transformou em um laboratório vivo, onde jovens pesquisadores puderam observar fenômenos ambientais, coletar dados e relacionar suas descobertas aos desafios sociais e climáticos das cidades onde vivem. “ Já participei de feiras no sul e Sudeste do país, mas apresentávamos o trabalho só em auditórios.  Aqui no RN tivemos a chance de ir para as comunidades e viver a ciência aplicada na vida das pessoas.  Eu achei tudo incrível !” Declarou o estudante Matias Araújo, do Amapá que, para chegar na capital potiguar, teve de pegar barco, avião e ônibus em quase 3 dias de travessia. 

Realizada pelo Programa GLOBE Brasil, em parceria com a UFRN, Agência Espacial Brasileira (AEB), SEEC/RN e FAPERN, com apoio do CNPq e da Mútua/RN, a iniciativa demonstrou o alcance nacional do GLOBE e seu papel na promoção do protagonismo juvenil. A diversidade de regiões envolvidas  Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul,  trouxe uma multiplicidade de olhares que enriqueceram os debates e ampliaram a compreensão sobre a realidade ambiental brasileira.

Na tarde do dia 1º de dezembro, o auditório do CTEC/UFRN recebeu a apresentação dos 29 projetos finalistas, resultado de meses de investigação científica em campo. Os estudos exploraram qualidade da água, mudanças climáticas, biodiversidade, dinâmica de manguezais, impactos urbanos, processos costeiros e outros temas cruciais para a sustentabilidade do país. Muitos desses projetos vieram de escolas públicas, demonstrando a potência da ciência produzida na educação básica.

Para a coordenadora da Olimpíada, professora Mariana Almeida (UFRN), o impacto educacional é evidente: “A ONGB está mostrando que a ciência nasce do chão onde cada estudante pisa. Quando eles observam, registram e interpretam seus próprios resultados, descobrem que a pesquisa não é um universo distante: é uma lente que transforma o olhar e fortalece a cidadania ambiental.”

A premiação da Olimpíada Nacional GLOBE Brasil ocorreu nesta primeira semana de dezembro , reunindo as delegações finalistas e celebrando os destaques desta edição. No mesmo dia, foi aberta ao público a 1ª Feira Nacional de Ciências GLOBE Brasil, realizada na UERN, Zona Norte de Natal com programação presencial e virtual.  Oficinas, rodas de conversa, exposições, experimentos científicos e atividades formativas enriqueceram a experiência de estudantes, professores, pesquisadores e instituições parceiras.

Segundo Aline Veloso, Coordenadora Nacional do Programa GLOBE no Brasil, o sucesso da Olimpíada e da Feira evidencia o papel estratégico da colaboração entre instituições:“A parceria entre a UFRN, a  Nasa, Agência Espacial Brasileira e os demais parceiros tem ampliado a formação de professores e o engajamento dos estudantes em atividades investigativas. Iniciativas como as Olimpíadas e a Feira contribuem para formar jovens mais conscientes, críticos e comprometidos com a proteção do meio ambiente.”

Com alcance nacional e impacto direto no território potiguar, a Olimpíada e a Feira GLOBE Brasil reafirmam o Rio Grande do Norte como um espaço vibrante de inovação, colaboração e ciência cidadã, e fortalecem uma nova geração de jovens capazes de transformar o futuro por meio da investigação e do conhecimento científico.


quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

MEC pretende chegar a 100% do país com escolas integrais em 2026

 


O Ministério da Educação (MEC) estabeleceu como meta alcançar todos os territórios do país com matrículas em ensino integral na educação básica em 2026. Atualmente, a cobertura está próxima dos 90%, e o objetivo é determinar, ainda em dezembro deste ano, a estratégia para consolidar a ampliação do modelo, informou a secretária de Educação Básica do MEC, Katia Schweickardt, em entrevista à Agência Brasil.

A pasta espera, ainda, os resultados dos exames nacionais de alfabetização. A expectativa é atingir 64% das crianças alfabetizadas na idade correta. Em relação ao acesso das escolas brasileiras à internet, a perspectiva é chegar a 80% das unidades com conexão para fins pedagógicos até o final de 2026. Atualmente, o percentual é de 64%.

Também é prioridade da pasta consolidar o Programa Pé-de-Meia como política educacional, desvinculando a estratégia de uma perspectiva de política de incentivo financeiro ao estudante do ensino médio. Segundo a secretária, isso implica “garantir que ele esteja lá, que ele esteja aprendendo, que ele passe de ano, que ele queira ir adiante”.

Outra política recente, o Compromisso Nacional Toda Matemática, lançado em outubro deste ano, também será uma das prioridades do governo na área de educação no próximo ano, de modo a integrar as redes de maneira semelhante ao pacto pela alfabetização na idade certa.

Ensino integral além do tempo a mais na escola

Na regulamentação estabelecida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o padrão para se reconhecer uma matrícula como de tempo integral é que ela seja de pelo menos sete horas diárias durante cinco dias na semana, ou 35 horas semanais. Para Kátia, esse é o passo inicial, sendo a qualidade dessa vaga a etapa seguinte.

“Isso é uma dimensão. A educação integral precisa trabalhar com uma série de outros aspectos. Primeiro, a formação de professores. Você ter os professores qualificados para cada componente, mas que também se permitam ser sujeitos aprendentes e que queiram aprender colaborativamente com seus outros colegas. Segundo, você precisa ter uma infraestrutura adequada, tem que ter escolas equipadas, tem que ter áreas disponíveis para teatro, para música, para lazer, para esporte”, explica a gestora.

A relação intersetorial é o passo seguinte para o programa, de acordo com Katia Schweickardt. Segundo ela, a comunidade escolar precisa entender a prática educacional para além do muro da escola. “Da mesma forma que durante a pandemia a escola foi, em muitas localidades, a única porta aberta, cuidou da saúde, acolheu e informou, as outras pastas têm de ter o mesmo compromisso. A gente precisa ter suporte também da saúde, a gente precisa ter suporte também da cultura, do esporte, e essa intersetorialidade tem que acontecer territorialmente também”, defendeu a secretária.

De forma semelhante, a questão do território se apresenta como espaço de construção das particularidades do ensino integral. Para Katia, é preciso pensar no currículo, na programação das atividades, nas metodologias de ensino-aprendizagem, no uso do espaço e dos materiais considerando as necessidades e riquezas de cada região do país.

A secretária concedeu a entrevista à Agência Brasil durante o encontro Educação Integral Impacto Real, promovido pelo Instituto de Corresponsabilidade pela Educação (ICE), Instituto Natura e Instituto Sonho Grande (ISG).

quarta-feira, 19 de novembro de 2025

Enem 2025: divulgados gabaritos e cadernos de provas

 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), divulgou nesta quarta-feira (19), os gabaritos e os cadernos de questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 do segundo dia de aplicação das provas, no domingo (16). O material já está disponível no link:

Provas e Gabaritos — Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira | Inep

Anulação de 3 questões do Enem ocorre por “precaução”, diz ministro

 


O ministro da Educação, Camilo Santana, disse, em entrevista à TV Educativa do Ceará, nesta terça (18), que a anulação de três questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ocorreu por precaução e para manter a lisura no concurso. O possível vazamento das perguntas vai ser investigado pela Polícia Federal.

Segundo o ministro, o Enem dispõe de um banco de perguntas e os itens são utilizados em um pré-teste com diferentes grupos de estudantes. “Segundo as informações que eu tenho, uma pessoa que participou desse pré-teste, divulgou e fez essa fala em uma live”.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mais cedo, informou que teve relatos de uma possível antecipação de questões similares às do Enem. Camilo Santana expressou, ainda na entrevista à TVE do Ceará, que o Enem foi um sucesso e que candidatos e familiares devem ficar tranquilos com o exame.

“O que ocorreu foi que houve ruídos em rede social. E eu determinei ao Inep, de imediato, quando tomei o conhecimento, que apurasse e tomasse as medidas cabíveis”, disse o ministro. Santana ressaltou que a anulação leva em conta garantir que nenhum candidato fosse prejudicado. “O Inep anulou, mas continuam valendo todos os outros 87 itens e também a redação”.

terça-feira, 18 de novembro de 2025

Renda e cor são determinantes para não concluir ensino médio no país

 

                                                © Antônio Cruz/Agência Brasil


Estudo feito pela organização Todos pela Educação concluiu que a quantidade de estudantes que concluíram o ensino fundamental e o ensino médio no país avançou nos últimos dez anos, com aumento considerável da inclusão, porém ainda insuficiente para diminuir a disparidade, tanto considerando critérios raciais quanto de renda.

A pesquisa avaliou os índices de conclusão da educação básica na idade correta (16 anos para o fundamental e 19 para o médio), comparando os dados de 2015 e de 2025, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e do seu Módulo Educação, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Entre as conclusões apontadas pela pesquisa estão o avanço no ensino fundamental, no qual o número de concluintes até 16 anos passou de 74,7% em 2015 para 88,6% em 2025, um crescimento de 13,9 pontos percentuais. No ensino médio. o avanço foi ainda maior: de 54,5% para 74,3%, com aumento de 19,8 pontos percentuais.

"Esse avanço nós podemos atribuir a uma série de fatores. Houve melhorias no ensino ao longo da última década, políticas importantes, pedagógicas, na base de formação de professores, que melhoram o ensino de fato, disse Manoela Miranda, gerente de Políticas Educacionais do Todos pela Educação.

Para ela, há outras hipóteses, mais em relação aos últimos anos, que podem ser consideradas, como por exemplo as aprovações durante o período pandêmico (que diminuíram a distorção idade-série). Pode também, acrescentou, ser um reflexo ao longo das últimas décadas de maior acesso, pois são mais estudantes indo à escola na educação básica, o que é muito positivo", explicou Manoela.

Cruzando os dados de conclusão em critérios de diferenças raciais, de gênero e de renda, o fator mais determinante ainda é a renda. No ensino médio, a diferença na taxa de conclusão entre os 20% mais pobres e os 20% mais ricos caiu 15,2 pontos percentuais ao longo da década, passando de 49,1 em 2015 (36,1% versus 85,2%) para 33,8 em 2025 (60,4% versus 94,2%). Ou seja, ambos os grupos avançaram, porém a disparidade ainda é considerável. Hoje, entre os 20% mais pobres, a quantidade dos que se formam no ensino médio ainda é 25% menor do que aqueles que se formavam, entre os 20% mais ricos, há dez anos. Essa diferença indica que, mantido o ritmo atual, os jovens mais pobres só terão as mesmas chances que os mais ricos de concluir o ensino médio em mais de duas décadas.

Embora menos determinante, o critério de raça ou cor ainda é importante e não deve ser desconsiderado. Segundo o resumo do estudo, a análise por recortes de cor ou raça também ressalta diferenças nas taxas de conclusão entre estudantes brancos e amarelos e pretos, pardos e indígenas (PPI). Em 2025, a taxa de conclusão foi de 81,7% para brancos/amarelos e 69,5% para PPI, uma diferença de 12,2 pontos percentuais, quase um terço da diferença entre os mais ricos e mais pobres.

Mesmo entre os mais pobres, a questão racial é determinante. Ao comparar os homens mais pobres, os PPIs têm taxa de conclusão hoje de 78,6%, a menor entre os segmentos. Jovens do sexo masculino pobres, porém, fora do critério de PPI, têm média de 86% de conclusão. O inverso ocorre entre as meninas, pois para elas as 20% mais pobres entre os PPIs têm 86,5% de taxa de conclusão, ante 85,5% de brancas e orientais. Na outra ponta, mulheres entre os PPIs têm 100% de taxa de conclusão, e as de descendência branca ou asiática, 99,3%. Homens brancos ou asiáticos têm taxa de 99,1% de conclusão, enquanto homens PPIs têm 93,2%. 

A disparidade regional também permanece relevante. Segundo o estudo, no ensino médio as maiores evoluções na década ocorreram nas regiões Norte (com alta de 25,7 pontos percentuais, passando de 43,4% em 2015 para 69,1% em 2025) e Nordeste (com avanço de 23 pontos percentuais, de 46,3% para 69,3% no mesmo período). Apesar dos aumentos, as taxas ainda estão bem distantes do Sudeste, com 79,6% de conclusão, do Centro-Oeste, com 75,4%, e do Sul, com 73,6% de concluintes dentro da idade correta.

"A gente tem que olhar para esse território, para as igualdades regionais que se refletem em outros indicadores também da educação básica. Então é muito importante olhar para políticas que possam avançar nesse sentido e, intencionalmente, para as desigualdades, olhando para as particularidades, principalmente no Norte e Nordeste, onde os estudantes mais precisam", avalia Manoela.

Os resultados do estudo também indicam que é preciso ampliar e acelerar os esforços, principalmente para evitar evasão escolar e o atraso na conclusão dos ciclos de ensino. Entre as soluções consideradas está a ampliação de políticas de apoio à continuidade de estudos, inclusive políticas de complementação de renda, e o uso do ensino integral como política pedagógica de fomento. 

"Pesquisas recentes em alguns estados brasileiros já apontam uma redução da evasão no ensino médio quando o estudante está no ensino médio integral, comparado ao ensino médio regular.

Para a gerente da organização Todos pela Educação, políticas de recomposição das aprendizagens também são muito importantes. "E, claro, políticas que visam à redução das desigualdades, tanto socioeconômicas, quanto raciais ou regionais. Então, é muito importante que cada estado tenha um bom diagnóstico e entenda os maiores motivos e as causas desse abandono na sua rede de ensino para pensar uma combinação de ações e políticas de permanência que façam mais sentido para o seu território", afirma. 

Agencia Brasil

segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Enem 2025: pedido de reaplicação de provas começa nesta segunda

 


Os participantes que perderam a aplicação de um ou dois dias de provas do Enem afetados por problemas logísticos, desastres naturais ou doenças infectocontagiosas poderão solicitar a reaplicação do exame a partir desta segunda-feira (17) até as 12h da próxima sexta-feira (21), no horário de Brasília.

“Todos os que se sentirem prejudicados, por exemplo, pela falta de energia e fatores externos às escolas, terão direito à reaplicação nos dias 16 e 17 de dezembro.” O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) avisa que haverá apenas uma reaplicação do Enem.

Como solicitar
A solicitação deverá ser feita por meio da Página do Participante, no site do Inep, com login de acesso pela plataforma Gov.br.

Para a análise, o participante deverá inserir um documento legível, em língua portuguesa, que comprove a condição que motiva a solicitação de atendimento, com a data que contemple o dia perdido de aplicação do Enem 2025.

Situações
Os participantes de cidades afetadas por desastres naturais terão a reaplicação do exame garantida. O ministro da Educação, Camilo Santana, lembrou os candidatos que tiveram o Enem suspenso em Rio Bonito do Iguaçu, no centro-sul do Paraná, após a passagem de um tornado no dia 7 de novembro. O município ficou 90% destruído, de acordo com a Defesa Civil do estado.

O edital de abertura do Enem prevê que o participante afetado por problemas logísticos durante a aplicação das provas ou acometido por doença infectocontagiosa no primeiro ou no segundo dia das provas poderá solicitar a reaplicação.

quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Gabarito do Enem 2025 é divulgado; confira respostas do 1º domingo aqui


Os gabaritos oficiais do primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 foram divulgados nesta quinta-feira 13 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O material pode ser acessado neste link.

Pela primeira vez, o Inep separou a divulgação das respostas corretas em duas datas. Até 2024, os gabaritos de todas as provas — Linguagens, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática — eram publicados juntos, dias após o segundo domingo do exame.

Mesmo com a publicação, os candidatos só terão acesso às notas finais em janeiro de 2025. O cálculo é feito pela Teoria de Resposta ao Item (TRI), método que considera a coerência no desempenho dos participantes.

De acordo com o Inep, o sistema reduz a pontuação de candidatos que acertam questões de maior dificuldade, mas erram as mais fáceis, o que indica respostas por tentativa. Assim, dois participantes que acertarem o mesmo número de questões podem obter notas diferentes.

A TRI, segundo o instituto, permite identificar acertos aleatórios, possibilita a comparação entre edições diferentes do Enem e reduz a chance de dois candidatos alcançarem exatamente a mesma pontuação, já que o resultado final é divulgado com duas casas decimais.

O tema da redação do Enem 2025 foi “Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira”. Nesta edição, houve aumento no número de idosos inscritos: 17.192 participantes, o que representa 191% a mais em relação a 2022. Os estados com mais inscritos da terceira idade foram Rio de Janeiro (3.087), São Paulo (2.367) e Minas Gerais (1.997).

PROVA VERDE

verde
Gabarito do Enem 2025 é divulgado; confira respostas do 1º domingo

PROVA BRANCA

branca oficial
Gabarito do Enem 2025 é divulgado; confira respostas do 1º domingo

PROVA AMARELA

amarelo
Gabarito do Enem 2025 é divulgado; confira respostas do 1º domingo

PROVA AZUL

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Gabarito do Enem 2025 é divulgado; confira respostas do 1º domingo

domingo, 9 de novembro de 2025

Tema da redação do Enem 2025 é ‘Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira’

 


O tema foi anunciado pelo ministro da Educação, Camilo Santana, em seu perfil no X. O tema do envelhecimento da população foi abordado no podcast O Assunto #1295: O tsunami prateado no Brasil. Os dados do Censo mais recente indicam que, a partir de 2042, a população brasileira deve começar a diminuir; e em 2070, mais de um terço dos brasileiros será formado por pessoas com 60 anos ou mais.

Para a professora Dani Toffoli, professora do Curso Anglo (SP), o tema segue padrão Enem, focando em uma minoria.

“O aluno que não está bem preparado pode se confundir com o uso da palavra “perspectiva”, porque veio na contramão dos três últimos anos, que trouxeram “desafios” de alguma coisa”, analisa a professora.

De acordo com a professora, um erro comum que o aluno pode cometer é, ao longo do parágrafos de desenvolvimento, tentar trazer aspectos positivos ou interpretar ao pé da letra essas perspectivas. “A gente sabe que, no Enem, é preciso antes problematizar”, explica Dani.

Ela lembra que o exame pede uma proposta de intervenção. “(O Enem) vai querer que o aluno problematize, que vá atrás das causas de algum problema relacionado ao envelhecimento na sociedade, considerando efeitos futuros, que traga as consequências que isso tem para a sociedade para que, no final, o aluno traga uma proposta de intervenção”, afirma Dani.

Primeiro dia de prova

A produção do texto faz parte do primeiro dia de provas, que conta também com questionário de linguagens, língua estrangeira e ciências humanas.

A segunda etapa acontece no próximo domingo (16), quando os participantes responderão questões de matemática e ciências da natureza.

O que esperar do 1º dia do Enem?

A primeira prova da edição é aplicada neste domingo (9). Além da redação, os candidatos respondem 45 questões de linguagens e outras 45 de ciências humanas.

No próximo domingo (16), será a vez da prova de matemática e ciências da natureza.

O Enem é a principal porta de entrada para o ensino superior, e permite ao candidato pleitear vagas em universidades públicas e privadas de todo o país.

Mais de 4,8 milhões tiveram suas inscrições confirmadas para a edição, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo exame.

terça-feira, 4 de novembro de 2025

Enem 2025: 1º dia de prova é no domingo

 


O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 será aplicado em 9 e 16 de novembro em todo o país – com exceção de Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, onde as provas serão em 30 de novembro e 7 de dezembro.

Neste domingo (9), a prova é composta por 90 questões objetivas (dividas entre Linguagens e Ciências Humanas) e uma redação. No próximo domingo (16), serão mais 90 questões (Matemática e Ciências da Natureza).

Nos dois domingos de aplicação, os portões abrem ao meio-dia e fecham às 13h – e, depois desse horário, nenhuma entrada será permitida. A prova começa pontualmente às 13h30. O Enem segue o horário oficial de Brasília.

No primeiro dia de Enem (9), os candidatos têm até as 19h para realizar a prova, totalizando 5 horas e 30 minutos de duração. Já no segundo dia (16), a prova vai até as 18h30, em um máximo de 5 horas de duração. A saída da sala é permitida a partir das 15h30, mas sem o caderno de questões.